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TERRAS SEM SOMBRA

FESTIVAL DO ALENTEJO

21.ª TEMPORADA
AUTORAS, INTÉRPRETES, MUSAS:
O ETERNO FEMININO E A CONDIÇÃO DA MULHER NA MÚSICA (SÉCULOS XIII-XXI)
MARÇO A DEZEMBRO DE 2025

​“O Alentejo não tem sombra

senão a que vem do céu;

Assente-se aqui, menina,

à sombra do meu chapéu.”

 

(moda popular)

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Próximo Concerto:

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​07/06 — 21:30

CASTELO DE VIDE

Igreja Matriz

À Volta do Globo:
Música Para os Novos Tempos

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THE PHILIPPINE MADRIGAL SINGERS

MARK ANTHONY CARPIO
Direcção Musical

Mark Anthony Carpio, director musical, pianista e contratenor, elevou o grupo a novos níveis de excelência. Sob a sua liderança, venceu competições internacionais de prestígio, como o Florilège Vocal de Tours (2006), o European Grand Prix for Choral Singing (2007) e, em 2017, o Concorso Polifonico de Arezzo. O professor Carpio integra a Universidade das Filipinas e actua regularmente como jurado em concursos corais internacionais.


Do repertório da noite de sábado, há a destacar o eclectismo, no cruzamento da música sacra contemporânea, das tradições populares filipinas e de expressões culturais de várias regiões da Ásia com as vanguardas europeias. Um alinhamento musical a reunir composições de forte identidade nacional com arranjos corais de canções promotoras do diálogo entre herança e inovação. Dos compositores homenageados no concerto, importa salientar Gianpaolo Eleria, Eudenice Palaruan, Ryan Cayabyab e Levi Celerio.
 

De «Garcia de Orta no seu Museu» à exploração botânica da Serra de São Mamede
 

No programa preparado com toda a minúcia pelo TSS para Castelo de Vide, salienta-se a visita ao património, sábado, 7 de Junho (15h00), subordinada ao tema «”Não Hei-de Dizer Senão a Verdade”: Garcia de Orta no seu Museu». Com ponto de encontro nesta instituição, a actividade conta com a participação de Teresa Nobre de Carvalho, professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O Centro de Interpretação Garcia d’Orta, instalado nas antigas Termas de Castelo de Vide — edifício projectado por Ernesto e Camilo Korrodi em 1942 —, evoca um vulto nacional, cristão-novo, nascido na vila e figura maior do Renascimento português. Médico, naturalista e humanista, destacou-se pela sua leitura empírica da História Natural e pela valorização da observação directa. Após exercer medicina em Portugal, partiu para a Índia, onde produziu a obra-prima Colóquios dos Simples e Drogas da Índia (1563). 


A manhã de domingo, 8 de Junho (9h30), será preenchida com a visita sob o tema «Entre a Medicina e a Gastronomia: Plantas Terapêuticas e Aromáticas da Serra de São Mamede». Com ponto de encontro no Jardim Grande (Parque João José da Luz)​​, a actividade tem como orientador o biólogo João Farminhão, Investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. A botânica da Serra de São Mamede constitui um tesouro que alia biodiversidade, saber tradicional e potencial científico. Nesta região de transição entre o Alentejo e as Beiras, onde o relevo montanhoso e o microclima mais húmido criam condições únicas, florescem espécies como o rosmaninho (Lavandula stoechas), o alecrim (Rosmarinus officinalis), a erva-cidreira (Melissa officinalis) e a perpétua-das-areias (Helichrysum stoechas). Há muito usadas na medicina popular – em infusões, unguentos e defumações –, estas plantas encerram compostos com propriedades anti-inflamatórias, anti-sépticas e sedativas, sendo hoje objecto de investigação científica e valorização económica.


Em paralelo às actividades do TSS na vila do norte alentejano, decorre um programa de cariz cultural promovido pela Embaixada da República das Filipinas e que inclui o «mercadinho filipino e local», com mostra e prova da gastronomia filipina, animação musical e jogos tradicionais. Um encontro de 6 a 8 de Junho no Jardim Grande, Parque João José da Luz. 


 As iniciativas são de acesso livre e gratuitas.

PATRIMÓNIO

«Não Hei-de Dizer senão a Verdade»:
Garcia de Orta no seu Museu

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07/06 — 15:00

CASTELO DE VIDE

​Ponto de encontro

Museu Garcia de Orta

Actividade guiada por

TERESA NOBRE DE CARVALHO

Professora da Faculdade de

Ciências Sociais e Humanas,

Universidade Nova de Lisboa

BIODIVERSIDADE

Entre a Medicina e a Gastronomia: Plantas Terapêuticas e Aromáticas da Serra de São Mamede

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08/06 — 09:30

CASTELO DE VIDE​

​Ponto de encontro

Jardim Grande (Parque João José da Luz)

Actividade guiada por​

JOÃO FARMINHÃO

Investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

O Festival

Criado em 2003, o Festival Terras sem Sombra é uma iniciativa da sociedade civil que pretende dar a conhecer a um público alargado um território, o Alentejo, que sobressai pelos valores ambientais, culturais e paisagísticos e apresenta, em termos gerais, um dos melhores índices de preservação da Europa.

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Fiel aos valores e à missão que o guiam desde a sua génese, o Festival mantém o carácter itinerante, a tónica na descentralização cultural, a formação de novos públicos, a inclusão e a sustentabilidade. A programação abrange concertos de música erudita, master classes, conferências, visitas ao património cultural e acções de salvaguarda da biodiversidade, todos de acesso gratuito.

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O diálogo entre as grandes páginas do passado e a criação contemporânea, a abertura a jovens compositores e intérpretes, a encomenda regular de novas obras, a transversalidade das artes, a interacção com o mundo científico e tecnológico, o resgate do património musicológico, o conhecimento dos territórios e das comunidades e a visão ecuménica do Sagrado são elementos estruturantes de um projecto que rasga fronteiras.

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Nas últimas temporadas, o carácter internacional do Festival tem-se consolidado com a participação de países convidados (v.g., Estados Unidos da América, Brasil, Espanha, Hungria, República Checa, Bélgica). De igual modo, o desenvolvimento de novos projectos – como o Terras sem Sombras Kids – visam reforçar uma oferta cultural, de carácter lúdico e didáctico, especialmente dirigida a novos públicos e às famílias.

Um Festival, Três Dimensões

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Música

Em cada edição, o Festival Terras sem Sombra programa uma temporada de música erudita que conta com participações internacionais e nacionais.

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Notáveis repertórios, que abarcam da Idade Média à contemporaneidade, são apresentados em igrejas e outros monumentos, eleitos pelo seu valor histórico e pelas condições acústicas, em diferentes concelhos alentejanos. 

Património

O Festival Terras sem Sombra celebra e promove a salvaguarda das expressões identitárias, tangíveis e intangíveis, das gentes e do território.

 

Do Cante à arte chocalheira, do edificado civil e religioso à arqueologia, do montado às práticas piscatórias, o património do Alentejo é objecto de actividades que levam os participantes a conhecer a riqueza e diversidade cultural da região orientados por peritos e guias locais.

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Biodiversidade

O Festival Terras sem Sombra acredita que dar a conhecer a paisagem, os ecossistemas e os recursos naturais dos territórios contribui para a sua valorização e preservação.

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Assim, as comunidades locais, o público e os artistas são convidados a participar em acções que, em plena natureza, visam dirigir o olhar para os aspectos mais críticos, interessantes e genuínos dos territórios com vista à sensibilização para a salvaguarda da biodiversidade.

Missão

  • ​Descentralizar a oferta cultural e artística em territórios de baixa densidade 

​

  • Integrar o Alentejo nos roteiros culturais, artísticos europeus e reforçar a identidade da região

​

  • Formar, consolidar e diversificar os públicos

​​

  • Divulgar e salvaguardar a memória e sensibilizar para a protecção da biodiversidade

Valores

  • Respeito e genuinidade na defesa e valorização da região e suas gentes

​

  • Empatia e inclusão na compreensão das singularidades do território

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  • Acessibilidade e igualdade perante todos os públicos

​​

  • Cooperação e solidariedade com todos os agentes externos e internos ao Festival​

Missão e Valores

Objectivos de Desenvolvimento Sustentável

O TSS é reconhecido pelo seu impacto positivo na sociedade. Para além de divulgar a música, o património e a biodiversidade, o Festival promove a acessibilidade, a inclusão, a equidade e a sustentabilidade. Opera de forma ética e envolve as comunidades locais – em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.


A oferta musical e as atividades de património e salvaguarda da biodiversidade refletem o compromisso de oferecer uma programação diversificada e de qualidade, com entrada livre e gratuita, a públicos em territórios de baixa densidade.


Acreditamos na importância da música e do conhecimento para melhorar a vida dos indivíduos e o bem-estar social. Procuramos ampliar o acesso à cultura e destacar o poder transformador da música.

ODS

Prémio Internacional Terras sem Sombra

O Festival está ligado à atribuição anual do Prémio Internacional Terras sem Sombra. Instituído em 2011, este prémio é destinado a homenagear uma personalidade ou uma instituição que se tenham salientado, a o nível global, em cada uma das seguintes categorias: a promoção da Música; a valorização do Património Cultural e a salvaguarda da Biodiversidade.


O Prémio consta de um diploma e de uma obra de arte encomendada a um artista contemporâneo, sendo entregue, no final da temporada, numa cerimónia formal presidida por uma personalidade de renome nacional ou internacional.

País Convidado

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ESTRUTURA FINANCIADA POR

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PARCEIROS INSTITUCIONAIS

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PARCEIROS CIENTÍFICOS E CULTURAIS

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PARCEIROS MÉDIA & DIVULGAÇÃO

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